Pelo hype do comunicado de imprensa, parece que a evolução foi finalmente provada de uma vez por todas e os seus críticos deveriam simplesmente desistir e ir para casa. Mas, longe de refutar uma origem por meio da ação inteligente e intencional, a evidência científica é completamente coerente com a criação!
O comunicado de imprensa da UCSD disse em parte:
Biólogos da Universidade da Califórnia em San Diego, descobriram a primeira evidência genética, que explica como alterações em grande escala nos planos corporais foram realizadas durante a evolução inicial dos animais… A conquista é um marco na biologia evolutiva, não apenas porque mostra como novos planos do corpo animal podem surgir de uma simples mutação genética, mas porque efetivamente responde a uma crítica importante que os criacionistas há muito faziam contra a evolução - a ausência de um mecanismo genético que pudesse permitir que os animais introduzam novos designs corporais radicais.
Os biólogos evolucionistas acreditam que o plano corporal do inseto de seis patas evoluiu de ancestrais semelhantes a crustáceos (incluindo criaturas como o camarão) que perderam um grande número de patas. Tal mudança radical exigiria mutações que resultam na supressão do desenvolvimento das patas. McGinnis e colegas de trabalho acreditaram ter encontrado a mutação e o gene responsável por essa mudança. No entanto, um exame cuidadoso de seus esforços revela que a situação é muito mais complicada.
Os cientistas estavam investigando o Ubx, um gene Hox que suprime o desenvolvimento das pernas das moscas. Os genes Hox são interruptores de controle mestre que controlam o plano do corpo. Genes Hox específicos podem controlar onde a cabeça se forma, onde os membros se formam, uma cauda ou até mesmo asas. Esses interruptores mestres funcionam como disjuntores e ligam ou desligam uma série de outros genes. Os genes Hox podem ser expressos em locais anormais e impedir o desenvolvimento de estruturas ou promover seu desenvolvimento em locais muito incomuns. Por exemplo, a expressão Pax-6 controla o desenvolvimento dos olhos. Uma mosca com expressão anormal pode formar um olho em uma perna, antena ou até abdômen.
Os pesquisadores descobriram que o gene Ubx de uma mosca, impedia completamente o desenvolvimento das pernas, enquanto o mesmo gene da Artemia, uma artêmia, apenas suprimia o desenvolvimento das pernas em 15%. Eles então transformaram o gene Artemia Ubx e descobriram que esta versão era muito mais eficaz no bloqueio da formação de pernas. Eles postularam que essa mutação provavelmente ocorreu nos crustáceos que foram os ancestrais dos insetos de seis patas.
O fato de que os cientistas podem alterar significativamente o plano corporal, não prova macro-evolução nem refuta a criação. Macro-evolução bem sucedida, requer a adição de informações novas e genes NOVOS que produzem novas proteínas que são encontradas em novos órgãos e sistemas.
Por exemplo, uma única mutação que pode impedir a formação de pernas é muito diferente de uma mutação que produz pernas em primeiro lugar. Fazer uma perna exigiria um grande número de genes diferentes, presentes simultaneamente. Além disso, de onde vêm as asas? Só porque um organismo perde algumas pernas não converte uma criatura parecida com um camarão em uma mosca. Já que os crustáceos não têm asas, a pergunta certa seria de onde vem a informação para fazer asas nas moscas?
Ter as próprias asas não é nem mesmo o suficiente. Pesquisadores em outro estudo descobriram que a localização subcelular das enzimas metabólicas, é importante para a contração muscular funcional necessária para o vôo. Na verdade, as enzimas metabólicas devem estar muito próximas das proteínas do citoesqueleto, que estão envolvidas na contração muscular. Se as enzimas não estiverem no local exato em que são necessárias dentro da célula, as moscas não podem voar. Este estudo confirma o fato de que “a presença de enzimas ativas na célula, não é suficiente para a função muscular; é necessária a co-localização das enzimas.” Também “…requer um sistema celular altamente organizado”.
Portanto, mudanças no corpo plano, não importa quão dramático, não provam automaticamente macro-evolução. A perda de estruturas, ou perda de seu desenvolvimento, não deve ser equiparado ao aumento de informações que são necessárias para formar novas estruturas e sistemas celulares.
Ter um tipo de chefe de obras no desenvolvimento embrionário, onde o ser vivo começa como espermatozoide e vira ser muito maior, com novos planos corporais construídos de forma guiada e precisa, descrevem melhor a execução de um planejamento. Vemos sistemas e estruturas prontas para um propósito, no caso dos genes Hox, o propósito é fazer com que o ser vivo se desenvolva simetricamente. Sem esse gene, a vida biológica como conhecemos, não poderia ser apta para sobreviver, ou seja, eles não existiriam. Antes dos evolucionistas focarem na existência dos novos planos, deveriam focar primeiramente na origem dos genes Hox, a incoerência deles é semelhante a uma prova para a universidade que possui vários concorrentes para a vaga, onde existem questões com alternativas que valem mais pontos, e outras questões que valem menos pontos, no caso da vida, as questões que valem mais pontos ocupariam 80% da prova, e 20% seriam aquelas questões simples com menos pontos. Os evolucionistas por não conseguirem responder as questões mais difíceis, saltam todas elas e partem respondendo as mais fáceis, e dizem que esse 20% (que seria menos de 2 pontos em uma prova de 10 pontos) é uma garantia de que eles vão ter a maior nota dentre os outros concorrentes a vaga da universidade.
Nos genes Hox, tanto a informação genética que ele corretamente guia e interpreta, tanto a sua existência indispensável, é evidência para o planejamento da vida, e é garantia de que no final a teoria da criação, será a que permanecerá como paradigma na ciência.
Esse artigo é uma tradução e adaptação do periódico Answers in Gegesis.
Referências:
Hox protein mutation and macroevolution of the insect body plan, M. Ronshaugen, N. McGinnis, W. McGinnis, Nature.
Induction of Ectopic Eyes by Targeted Expression of the eyeless Gene in Drosophila, G. Halder, P. Callaerts, W, Gehring, Science.
Hox protein mutation and macroevolution of the insect body plan, M. Ronshaugen, N. McGinnis, W. McGinnis, Nature.
Flight muscle function in Drosophila requires colocalization of glycolytic enzymes, K. Wojtas, e mais 3 autores, Mol Biol Cell.
Hox Hype, D. DeWitt, Answers in Genesis.