A Terra é cercada por um campo magnético que protege os seres vivos da radiação solar. Sem ela, a vida não poderia existir. É por isso que os cientistas ficaram surpresos ao descobrir que o campo está se desgastando rapidamente. No ritmo atual, o campo não poderiam ter mais de 20.000 anos, consequentemente a vida na Terra deveria ser jovem.
Várias medições confirmam esta deterioração. Desde que as medições começaram em 1845, a energia total armazenada no campo magnético da Terra vem decaindo a uma taxa de 5% por século. Medições arqueológicas mostram que o campo era 40% mais forte em 1000 dC. Registros recentes do Campo de Referência Geomagnético Internacional, o mais preciso já obtido, mostram uma perda líquida de energia de 1,4% em apenas três décadas (1970-2000). Isso significa que a energia do campo caiu pela metade a cada 1.465 anos ou mais.
Os criacionistas propuseram que o campo magnético da Terra é causado por uma corrente elétrica que decai livremente no núcleo da Terra. Isso significa que a corrente elétrica naturalmente perde energia, ou “decai”, à medida que flui através do núcleo metálico. Embora seja diferente do modelo convencional mais comumente aceito, é consistente com nosso conhecimento do que compõe o núcleo da Terra. Além disso, com base no que sabemos sobre as propriedades condutoras do ferro líquido, essa corrente de decaimento livre teria começado quando o núcleo externo da Terra foi formado. No entanto, se o núcleo tivesse mais de 20.000 anos, então a energia inicial teria tornado a Terra muito quente para ser coberta por água, como Gênesis 1:2.
Dados de campo geológicos confiáveis, precisos e publicados confirmaram enfaticamente o modelo de uma vida jovem: uma corrente elétrica em decaimento livre no núcleo externo está gerando o campo magnético. Embora esse campo tenha invertido a direção várias vezes durante o cataclismo do Dilúvio, quando o núcleo externo foi agitado (Figura 1), o campo perdeu rápida e continuamente energia total desde a criação (Figura 2). Tudo aponta para uma vida e um campo magnético com apenas 6.000 anos de idade.
Defensores de uma vida de milhões de anos sustentam que a Terra tem mais de 4,5 bilhões de anos, então eles acreditam que o campo magnético deve ser autossustentável. Eles propõem um processo teórico complexo conhecido como modelo do dínamo, mas tal modelo contradiz algumas leis básicas da física. Além disso, seu modelo não explica a corrente elétrica moderna e medida no fundo do mar. Nem pode explicar as inversões de campo anteriores, apesar das simulações de computador.
Para salvar sua antiga terra e dínamo, alguns sugeriram que o decaimento do campo magnético é linear em vez de exponencial, apesar das medições históricas e décadas de experimentos que confirmam o decaimento exponencial. Outros sugeriram que a resistência de alguns componentes aumenta para compensar outros componentes que estão se deteriorando. Essa afirmação resulta da confusão sobre a diferença entre a intensidade do campo magnético e sua energia, e foi categoricamente refutada pelos físicos da criação.
A descoberta da diminuição do campo magnético é tão séria que os evolucionistas na Discover Magazine confessaram o seguinte:
“Neste momento, há um problema com nossa compreensão do núcleo da Terra”, diz Stevenson, “e é algo que surgiu apenas nos últimos dois anos. O problema é sério. Não entendemos como o campo magnético da Terra durou bilhões de anos. Sabemos que a Terra teve um campo magnético durante a maior parte de sua história. Não sabemos como a Terra fez isso… Temos menos entendimento agora do que pensávamos que tínhamos uma década atrás de como o núcleo da Terra operou ao longo da história”.
As implicações dessas evidências são claras, porém parece que os cientistas estão resistindo as evidências e apresentando apenas “evidências favoritas” para construir um modelo da história da Terra. Essa falta de neutralidade é lamentável, porém, pessoas e cientistas honestos não temerão em concluir no inevitável e descartar hipóteses absurdas que não exigem evidências mas a rejeição delas.
Esse texto é uma tradução e adaptação da Revista Answers in Genesis.