Âmbar, resina de árvore fossilizada, está sendo encontrada cada vez mais em locais ao redor da Terra. Insetos, penas e outros organismos são encontrados envoltos em âmbar, mas sua ocorrência é geralmente rara. Recentemente, organismos marinhos foram encontrados no âmbar.
O âmbar é encontrado principalmente em estratos classificados como cretáceos e terciários. Foi encontrado em carvão carbonífero em Illinois, datado de 320 milhões de anos dentro da escala de tempo uniformitarista. Supõe-se que o Carbonífero foi a época em que muitas plantas agora extintas, como os licópodes, governavam os pântanos e as florestas.
Não apenas a data antiga nos faz levantar e prestar atenção, mas uma análise da química do âmbar é ainda mais surpreendente. A química acabou sendo a observada apenas em plantas com flores (angiospermas) que supostamente ainda não haviam evoluído:
No entanto, o aspecto mais notável do âmbar carbonífero recém-descoberto é que ele tem uma composição molecular vista apenas em angiospermas, que apareceram muito mais tarde no Cretáceo Inferior.
Então, os pesquisadores sugerem que as plantas com flores evoluíram mais cedo? Não, eles deixam claro que não buscam sugerir isso. Em vez disso, eles rejeitam a ideia de que o âmbar é de plantas com flores por causa do seu compromisso com a evolução:
Em qualquer caso, este âmbar de 320 milhões de anos certamente não é de angiospermas, que surgiram quase 200 milhões de anos depois.
Então, de qual árvore o âmbar se originou? Eles concluem que o âmbar deve ter vindo de “um predecessor de antigas coníferas ou de alguma estranha samambaia extinta”. Em outras palavras, eles não sabem. A conclusão deles também perturba a análise que foi realizada para determinar o tipo de árvore que ‘exsudou’ a resina, uma vez que eles não podem mais confiar na química que aponta para um determinado tipo de árvore.
Esta interpretação também significa que a resina deve ter evoluído duas vezes e em diferentes tipos de árvores, e como eles não querem perder evidências, então eles apelam para uma conclusão que é simplesmente submissa à terminologia denominada de ‘evolução convergente’:
“A descoberta de Bray e Anderson revela que resinas de composição molecular extremamente semelhante podem ser produzidas por plantas totalmente não relacionadas. Esta surpreendente convergência evolutiva no nível molecular apresenta uma mensagem de advertência para aqueles que estudam o âmbar”.
A tal evolução convergente não passou pela observação, experimentação nem sequer pelo teste de falseabilidade que são as etapas do método científico, portanto, é apenas uma hipótese como qualquer outra. A ideia de evolução convergente é incrível. Quantos ambientes são tão semelhantes por milhões de anos que são capazes de desenvolver estruturas semelhantes em animais “não relacionados” por processos aleatórios não guiados? A evolução convergente é outro truque evolutivo, é mais um argumento circular que pressupõem apenas evolução para logo concluir em evolução, um termo usado para explicar dezenas de milhares de exceções em sua “prova” de anatomia comparativa.
A exclusão das plantas com flores como a origem do âmbar, é um dos muitos exemplos de raciocínio circular empregado pelos evolucionistas para fazer seu cenário evolutivo girar até aparecer uma explicação precisa. Isso tudo mostra que a chamada precisão dos eventos evolutivos surge ao rejeitar ou minimizar as anomalias. Este exemplo também mostra como não é possível falsear o paradigma evolucionista.
A descoberta foi feita em 2009, porém os anos foram passando e as evidências seguintes ajudaram a evolução em absolutamente nada, o tal ‘âmbar convergente’ não possuí ancestrais na árvore da vida até hoje, conforme apresenta esse seguinte artigo de 2021:
Depósitos de âmbar existem em todo o mundo, e várias fontes botânicas exsudaram resinas desde o Período Carbonífero (≥ 320 Ma), o mais antigo por uma linhagem ainda não determinada.
Partindo de uma análise imparcial, conforme exige uma boa ciência, não temos justificativas razoáveis para explicar a origem do âmbar de 320 Ma com base naquilo que é desconhecido, mas sim com base naquilo que é conhecido, ou seja, ele é o produto de uma angiosperma, a química exclusiva de uma angiosperma encontrada no âmbar nos induz a concluir de tal maneira sem precisarmos forçar ideias ou cenários como a proposta alternativa evolucionista faz.
Esse artigo é uma tradução do Periódico Creation.
Referências:
Marine fossils in amber support the Flood Log-Mat Model, M, Oard, Jornal of Creation.
Identification of Carboniferous (320 Million Years Old) Class Ic Amber, P. Bray e K. Anderson, Science.
Pushing Back Amber Production, D. Grimaldi, Science.
Flowerless plants also made form of fancy amber, R. Ehrenberg, Science News.
Conservation, preparation and imaging of diverse ambers and their inclusions, E. Sadowski e mais 8 autores, Earth-Science Reviews.
320-million-year-old amber has flowering plant chemistry, M. Oard, Jornal of Creation.