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A Origem da Vida: A Resposta!

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Published by Marcos Eberlin on 11/10/2021

Alguns evolucionistas afirmam que a origem da vida não faz parte da evolução. No entanto, na grande maioria dos livros didáticos de biologia evolutiva, sempre aparece uma seção sobre a origem da vida nos capítulos sobre evolução. A Universidade da Califórnia, Berkeley, tem a origem da vida incluída em seu curso ‘Evolução 101’, em uma seção intitulada “Da sopa às células – a origem da vida”. Defensores de alto nível de “todos os assuntos do evolucionismo”, como PZ Myers e Nick Matzke, concordam que a origem da vida faz parte da evolução, assim como Richard Dawkins.

Um conhecido evolucionista do passado, GA Kerkut, fez uma distinção entre a Teoria Geral da Evolução (GTE), que incluía a origem da vida, e a Teoria Especial da Evolução (STE), que tratava apenas da diversificação da vida (o suposto tópico do livro de Darwin de 1859).

Só recentemente alguns defensores da evolução tentaram separar a origem da vida da consideração. Provavelmente porque a esperança de encontrar uma resposta está desaparecendo rapidamente, já que uma descoberta científica após a outra de maquinários sofisticados até mesmo nas células vivas mais simples, torna o problema de origem naturalista cada vez mais difícil.

Como a vida se originou? O professor evolucionista Paul Davies admitiu: “Ninguém sabe como uma mistura de substâncias químicas sem vida se organizou espontaneamente na primeira célula viva”. Andrew Knoll, professor de biologia em Harvard, disse: “não sabemos realmente como a vida se originou neste planeta”. Uma célula mínima precisa de várias centenas de proteínas. Mesmo se cada átomo do universo fosse um experimento com todos os aminoácidos corretos, presentes para cada vibração molecular possível na suposta idade evolutiva do universo, nem mesmo uma proteína funcional de tamanho médio se formaria. Então, como a vida com centenas de proteínas se originou apenas pela química, sem design inteligente?

Como o código de DNA se originou? O código é um sistema de linguagem sofisticado, com letras e palavras onde o significado das palavras não está relacionado às propriedades químicas das letras – assim como as informações nesta página não são um produto das propriedades químicas da tinta. Que outro sistema de codificação existe sem design inteligente? Como o sistema de codificação do DNA surgiu sem ter sido planejado?

Como poderiam as mutações – erros de cópia acidentais (“letras” de DNA trocadas, deletadas ou adicionadas, genes duplicados, inversões cromossômicas, etc.) – criar os enormes volumes de informação no DNA dos seres vivos? Como esses erros podem criar 3 bilhões de letras de informações de DNA para transformar um micróbio em um microbiologista? Há informações sobre como fazer proteínas, mas também sobre como controlar seu uso – da mesma forma que um livro de receitas contém os ingredientes e também as instruções de como e quando usá-los. Um sem o outro é inútil. As mutações são conhecidas por seus efeitos destrutivos, incluindo mais de 1.000 doenças humanas, como a hemofilia. Raramente são úteis. Mas como pode embaralhar as informações de DNA existentes, e criar uma nova via bioquímica ou nanomáquinas com muitos componentes? Por exemplo, como um motor rotativo de 32 componentes como a ATP sintase (que produz a molécula de energia, ATP, usado por toda a vida), ou robôs como as cinesinas (um ‘carteiro’ entregando pacotes dentro das células) se originou?

Por que a seleção natural, um princípio reconhecido pelos criacionistas, é ensinado como ‘evolução’, como se explicasse a origem da diversidade da vida? Por definição, é um processo seletivo (selecionar a partir de informações já existentes), portanto não é um processo criativo. Isso pode explicar a sobrevivência do mais apto (por que certos genes beneficiam mais as criaturas em certos ambientes), mas não a origem do mais apto (de onde os genes e as criaturas vieram em primeiro lugar). A morte de indivíduos não adaptados a um ambiente, e a sobrevivência daqueles que estão adaptados, não explicam a origem dos traços que tornam um organismo adaptado a um ambiente. Por exemplo, como pequenas variações de ida e volta nos bicos dos tentilhões explicam a origem dos bicos ou dos tentilhões?

Como as novas vias bioquímicas, que envolvem várias enzimas trabalhando juntas em sequência, se originaram? Cada caminho e nano-máquina requer vários componentes de proteína/enzima para funcionar. Como os acidentes da sorte criaram pelo menos um dos componentes, e ainda mais 10 ou 20 ou 30 ao mesmo tempo, geralmente em uma sequência programada e necessária. O bioquímico evolucionário Franklin Harold escreveu: “devemos admitir que atualmente não há relatos darwinianos detalhados da evolução de qualquer sistema bioquímico ou celular, apenas uma variedade de especulações ilusórias.”

As coisas vivas parecem ter sido projetadas, então como os evolucionistas sabem que elas não foram projetadas? Richard Dawkins escreveu: “biologia é o estudo de coisas complexas que parecem ter sido projetadas com um propósito”. Francis Crick, o co-descobridor da estrutura de dupla hélice do DNA, escreveu: “Os biólogos devem constantemente ter em mente que o que eles vêem não foi projetado, mas sim evoluíu”. O problema para os evolucionistas é que os seres vivos exibem muito design. Quem se opõe quando um arqueólogo diz que a cerâmica aponta para o design humano? No entanto, se alguém atribui o design das coisas vivas a um designer, isso não é aceitável. Por que a ciência deveria se restringir a causas naturalísticas ao invés de causas lógicas?

Como se originou a vida multicelular? Como as células adaptadas à sobrevivência individual ‘aprenderam’ a cooperar, e a se especializar (incluindo a morte celular programada) para criar plantas e animais complexos?

Como o sexo se originou? A reprodução assexuada dá duas vezes mais sucesso reprodutivo (‘aptidão’) pelos mesmos recursos que a reprodução sexuada; portanto, como esta última poderia ganhar vantagem suficiente para ser selecionada? E como a física e a química poderiam inventar os aparatos que correspondem aos órgãos masculino e feminino, complementares e necessários (processos não inteligentes não podem planejar a coordenação futura dos órgãos masculinos e femininos) ao mesmo tempo?

Por que estão faltando os (esperados) incontáveis milhões de fósseis de transição? Darwin percebeu o problema, e ele ainda permanece. As árvores genealógicas evolucionárias nos livros didáticos são baseadas na imaginação, não em evidências fósseis. O famoso paleontólogo (e evolucionista) de Harvard, Stephen Jay Gould, escreveu: “A extrema raridade das formas de transição no registro fóssil persiste como o negócio secreto da paleontologia”. Outros especialistas em fósseis evolucionistas também reconhecem o problema.

Como os ‘fósseis vivos’ permanecem inalterados ao longo de supostas centenas de milhões de anos, se a evolução transformou vermes em humanos no mesmo período de tempo? O professor Gould escreveu: “a manutenção da estabilidade dentro das espécies deve ser considerada um grande problema evolutivo”.

Como a química cega criou mente/inteligência, significado, altruísmo e moralidade? Se tudo evoluiu e nós inventamos Deus, de acordo com o ensino evolucionário, que propósito ou significado há para a vida humana? Os alunos deveriam aprender o niilismo (a vida não tem sentido) nas aulas de ciências?

Por que são toleradas as narrativas evolucionistas? Os evolucionistas costumam usar narrativas flexíveis para “explicar” observações contrárias à teoria da evolução. O membro da NAS (EUA), Dr. Philip Skell, escreveu: “As explicações darwinianas para essas coisas costumam ser muito flexíveis: a seleção natural torna os humanos egocêntricos e agressivos – exceto quando os torna altruístas e pacíficos. Ou a seleção natural produz homens viris que avidamente espalham sua semente – exceto quando prefere homens que são protetores e provedores fiéis. Quando uma explicação é tão flexível que pode explicar qualquer comportamento, é difícil testá-la experimentalmente, muito menos usá-la como um catalisador para descobertas científicas”.

Onde estão os avanços científicos vindos da evolução? O Dr. Marc Kirschner, presidente do Departamento de Biologia de Sistemas da Harvard Medical School, afirmou: “Na verdade, nos últimos 100 anos, quase toda a biologia procedeu independentemente da evolução, exceto a própria biologia evolutiva. Biologia molecular, bioquímica, fisiologia, não levaram a evolução em consideração”. O Dr. Skell escreveu: “É nosso conhecimento de como esses organismos realmente operam, e não especulações sobre como eles podem ter surgido milhões de anos atrás, que é essencial para médicos, veterinários, agricultores…” A evolução na verdade impede a descoberta médica, então, por que escolas e universidades ensinam evolução tão dogmaticamente, roubando tempo da biologia experimental que tanto beneficia a humanidade?

A ciência envolve experimentar para descobrir como as coisas funcionam; como elas operam. Por que a evolução, uma teoria sobre a história, é ensinada como se fosse a mesma ciência operacional? Você não pode fazer experimentos, ou mesmo observar o que aconteceu no passado. Questionado se a evolução foi observada, Richard Dawkins disse: “A evolução foi observada. Só que não foi observado enquanto estava acontecendo.”

Por que uma ideia fundamentalmente religiosa, um sistema de crença dogmático que falha em explicar as evidências, é ensinada nas aulas de ciências? Karl Popper, famoso filósofo da ciência, disse “O darwinismo não é uma teoria científica testável, mas um programa de pesquisa metafísica [religiosa]”. Michael Ruse, filósofo da ciência evolucionista admitiu: “A evolução é uma religião. Isso era verdade para a evolução no início e é verdade para a evolução ainda hoje”. Se “você não pode ensinar religião nas aulas de ciências”, por que a evolução é ensinada?

Esse artigo é uma tradução e adaptação do periódico Creation.

Referências:

Misconceptions about evolution, P. Myers, Berkeley.

What critics of critics of neo-creationists get wrong: a reply to Gordy Slack, N. Matzke, Pands Thumb.

The Greatest Show on Earth, R. Dawkins, Free Press.

Implications of evolution, G. Kerkut, Pergamon Press.

Origin of life, D. Batten, Creation.

Was life on Earth born lucky?, P. Davis, New Scientist.

How Did Life Begin?, A. Knoll, PBS Nova interview.

The way of the cell: molecules, organisms and the order of life, F. Harold, Oxford University Press.

The Blind Watchmaker, R. Dawkins, W.W. Norton & Company.

What mad pursuit: a Personal View of Scientific Discovery, F. Crick, Basic Books.