Irmãos e amigos,
Postei, há alguns meses, vídeos em meu canal do YouTube trazendo pronunciamentos meus contrários ao evolucionismo teísta (evoteísmo ou criacionismo evolucionário, ou como quiserem chama-lo). Com esses vídeos, fiz também um alerta à Igreja Cristã brasileira quanto aos riscos da ação da Associação Brasileira de Cristãos na Ciência (ABC2) ao promover essa tese no Brasil. Outros líderes e pastores fizeram críticas semelhantes, e recebi apoios por catalisar esse debate. Alguns, porém, repudiaram minha posição e minha veemência “adolescente”. Sim, sei que exagerei no tom, mas calculei que a inércia era grande e que muita energia se fazia necessária para vencê-la. A catálise do debate se deu, felizmente, pois a ABC2 não teve outra saída senão se posicionar com uma réplica intitulada “O Falso e o Verdadeiro nos Ataques Recentes à ABC2”. Ocultei, então, os vídeos de meu canal, pois entendo já cumpriram o seu papel. Muitos dos fatos relatados na réplica da ABC2 foram, porém, mais “vãs esperanças” que fatos, e posições, como de costume, vagas e inconclusivas. Urge, então, sabermos mais. Segue, então, minha tréplica à ABC2, ponto a ponto. Será uma leitura longa, já o advirto, mas siga até o fim pois valerá a pena.
Primeiro é importante lembrar: Sempre deixei claro, em meus vídeos e palestras, que me oponho com intrepidez às teses da ABC2, mas nunca levantei ou levantarei minha voz contra nenhum de seus líderes ou afiliados. Considero-os todos meus irmãos em Cristo, e os tenho como cultos e dignos de toda a minha admiração e carinho. Não quero difamá-los, mas exortá-los, como a Bíblia nos ensina a fazer. Se combato suas posições com tanta energia e desprendimento, colocando inclusive minha cabeça em risco, como muitos me têm “alertado”, é porque anseio ardentemente resgatá-los das fortes amarras do evolucionismo teísta, desse “veneno” que já experimentei. Se me excedi no tom das críticas, pelo “Pedro com Davi” que habitam em mim; e se com a “franqueza explícita” com que defendo minhas teses ofendi alguém, peço humildemente seu perdão. Que assim possamos agir, todos, nos admoestando e perdoando mutuamente, e prosseguindo sempre para o alvo, que é Cristo.
Falei e falo por mim, como cidadão brasileiro, cristão e servo do Deus Altíssimo, e todas as opiniões foram e são exclusivamente minhas. Por isso postei os vídeos em meu canal do YouTube e esta tréplica neste meu recém-inaugurado site. Nunca mencionei a Sociedade Brasileira do Design Inteligente (TDI BRASIL) ou o Discovery-Mackenzie, e não usei seus logos ou seus sites. Presido a TDI BRASIL e coordeno o Discovery-Mackenzie, mas nunca usaria minha posição nessas instituições como prerrogativa para falar por todos. Temos na TDI BRASIL e no Discovery-Mackenzie, e na Universidade Mackenzie como um todo, muitos cientistas e cristãos com posições diferentes, contrárias à minha; por exemplo, quanto à idade da Terra e do Universo, ao significado do Yom, ou aos detalhes de como o Designer teria executado Sua obra e de como deveríamos nos opor ao evolucionismo teísta, ou mesmo se deveríamos fazê-lo. Me posicionei, portanto, usando sim a ciência do Design Inteligente, porém com estratégias e interpretações filosóficas e teológicas exclusivamente minhas.
Nós, da TDI BRASIL e do Discovery-Mackenzie temos um único objetivo, com o qual todos concordamos e unidos lutamos: a defesa da cientificidade do Design Inteligente e, por consequência, por uma maior conscientização sobre as deficiências da teoria de evolução de Darwine e suas vertentes, e suas enormes limitações científicas e filosóficas. Deste modo agimos, pois as ideias de Darwin faliram e as ideias de Michael Behe estão vencendo, como as descobertas mais recentes da ciência têm deixado clara. Essa troca de paradigma se faz necessária para um verdadeiro progresso científico. Nos sites da TDI BRASIL e nos seus canais no YouTube, Facebook e Instagram, incluindo-se também o site do Discovery-Mackenzie, e nos livros que publicamos, como o mais recente A Involução de Darwin, exibimos os principais argumentos científicos para a falência do darwinismo. A ciência que a TDI expõe deixa claro, então, que cristãos não deveriam se associar ao darwinismo, nem com as teorias derivadas dele, pela ciência equivocada que representam e pelas consequências sociais nefastas que essa teoria também trouxe e continua trazendo à sociedade e à Igreja.
A veemência, como expliquei, foi para vencer a inércia. Cristo foi também bem enérgico quando energia se fez necessária. Assim fui, também, porque já vivenciei um péssimo estado contraditório entre minha fé e a ciência, e não o desejo para nenhum cristão. Fui um evolucionista teísta por quase toda a minha carreira científica. Apesar de meu sucesso como cientista, lamento profundamente ter me associado à evolução, pois fui, nesses 30 anos, um cristão irrelevante na ciência. Antes de 2008, quem ouvia falar de Marcos Eberlin e de sua defesa racional e científica de nossa fé em um Deus Criador que tudo fez pelo poder da Sua Palavra? Não me recordo de ninguém que eu tenha assim influenciado antes de 2008. Pior, ao me associar à evolução, e me omitir no seu combate, contribuí para o doutrinamento no ateísmo pela evolução de muitos jovens. Ou alguém duvida que a evolução de Darwin é o “evangelho do ateísmo” e o mantra sagrado da catequese naturalista? E o pior dos piores: ao fazer coro com a evolução, contribui ainda para que jovens cristãos fossem catequizados pela evolução, os quais acabaram perdendo a fé, tornando-se ateus. Lembro-me de muitos deles e tenho ouvido relatos de muitos desses infortúnios no Brasil e pelo mundo. Conheci também muitos que, como eu, não se tornaram ateus, mas que foram ou ainda são cristãos irrelevantes na ciência, por “descansarem” no evolucionismo teísta. Muitos veem nessa tese um antídoto contra a perda de fé de cristãos, mas o antídoto é ineficaz. Pelo contrário, é uma armadilha que nos afasta da batalha. Haveria como conciliar a revelação da Palavra com uma interpretação falida da natureza? Para viabilizar esse casamento, seria válido comprometer a autoridade da Palavra e os atributos de nosso Deus? Entendo que é justamente assim que a ABC2 está moldando toda uma nova geração de jovens cristãos, exatamente como aconteceu comigo. Felizmente, em 2008, fui resgatado do evolucionismo teísta pelo design inteligente e, portanto, anseio resgatar a todos que embarcaram nessa contradição entre ciência, filosofia e teologia.
Em 2016, se forma oficialmente no Brasil a ABC2 (embora ações já estivessem sendo realizadas desde 2014), e, de pronto, propaga pelas igrejas brasileiras o livro O Teste da Fé, uma apologia explícita ao casamento entre Deus e a Evolução. Fui de pronto um dos críticos desse livro, e ao identificar por ele a agenda evolucionista teísta da ABC2, não me associei a ela. Ao ser convidado para o lançamento de O Teste da Fé na CEU (Comunidade do Estudante Universitário – UNICAMP), declinei o convite deixando bem claro o motivo. Aliás, outro crítico ao livro O Teste da Fé foi o NAPEC (Núcleo Apologético de Pesquisas e Ensino Cristão), que, por exemplo, em 2013, já havia alertado para o perigoso conteúdo desse livro para a comunidade cristã. Por vários anos, tenho eu “calmamente” alertado a todos sobre a agenda da ABC2 que busca, prioritariamente, conciliar Deus e Darwin, e exposto claramente seus propósitos nada transparentes, sua incoerência e o mal que entendo essa associação causa aos cristãos brasileiros. Alguns, mesmo que timidamente, do meu lado se colocaram (não é fácil combater esse combate científico e teológico); destaco aqui posicionamentos emblemáticos em 2018 por meio de matérias intituladas “Instituição evoteísta faz ataque silencioso contra o criacionismo” e “O avanço do evolucionismo teísta no Brasil”: mas essa oposição não impediu a expansão da ABC2. Financiados fortemente pela Templeton, e com o discurso de uma conciliação “indefinida” entre ciência e fé, de uma associação “pluralista” (não monotemática), complexa e dinâmica de cristãos na ciência, que aparenta para muitos defender nossa fé bíblica genuína frente à academia naturalista ateia, e com uma posição, segundo eles, “mais academicamente qualificada”, a ABC2 cresce aceleradamente e arrebanha para o evolucionismo teísta centenas e centenas de cristãos piedosos e (muitas vezes) desavisados, entre eles muitos jovens universitários e acadêmicos brasileiros. Solano Portela no Coalizão pelo Evangelho recentemente também alertou sobre os males desse compromisso em seu artigo “A crença na evolução e no cristianismo ou o chamado evoteísmo?”.
Fortemente incomodado com essa problemática, em minhas palestras e várias lives fiz o que pude para, mais enfaticamente, alertar a todos. Foi, então, que recentemente recebi uma carta da ABC2, da qual transcrevo abaixo os trechos mais notórios. Nessa carta, ao invés de um convite ao bom combate de ideias, os dois principais líderes da ABC2 preferiram (des)classificar minhas críticas como falaciosas (“strawman fallacy”) e caluniadoras, “indignas de seu trabalho”, e de alguém “sem juízo e sem decoro”, e com uma “audiência própria” (“menos qualificada”, assim entendi), me convidando então a literalmente tomar juízo e …me “calar”.
[…] Poderíamos responder ponto a ponto as falsas acusações que você lança sobre nós, mas não vamos nos dar a esse trabalho […] Sua tentativa de usar contra nós a strawman fallacy […] é vã e infrutífera. Gostaríamos, portanto, de convidá-lo a tomar juízo… e repensar essas atitudes indecorosas…
Pensei comigo “Pai, se possível, afasta de mim este cálice”… mas percebi, então, que me era inevitável agir ainda mais enfaticamente. Alertei então a todos os pastores e líderes que pude, e intensifiquei minha luta. Ouço sobre atitudes cerceadoras semelhantes contra outros líderes e pastores “acomunados” que também os criticam. Creio que foi essa carta “à la Golias” que aflorou ainda mais essa mistura de “Davi e Pedro” que habita em mim.
Será? Para que todos julguem melhor se esses falsos e verdadeiros são mesmo verdadeiros e falsos, e entendam bem minhas críticas e meus argumentos, e minha angústia, terei que fazer uma contextualização histórica do debate. Siga-me, pois são eventos muito relevantes:
Disse que a ABC2 é financiada pela Templeton com milhões de dólares, e com esses recursos paga bolsistas, promove congressos para pastores e líderes com foco no evolucionismo teísta, publica e dá grandes descontos em livros sobre criação evolutiva, e avança focada em pregar, nas igrejas, a tese da conciliação de Deus com Darwin. Verdadeiro ou falso? Conferindo os valores publicamente declarados nos três projetos que a ABC2 disse na réplica ter com a Templeton, vemos que já foram cerca de 2,5 milhões de dólares, ou seja, cerca de 14 milhões de reais. Você, como eu, se choca com esses números? Participo, só para citar um exemplo, do Consciência Cristã há vários anos, um evento levando o evangelho de Cristo para centenas de milhares, e sei da brava e exaustiva luta do Pr. Euder Faber para fechar suas contas, apertadíssimas. Mas a grande questão nesse financiamento não é o valor, é claro, mas sua qualidade. A grande pergunta é: Pode uma associação de cristãos piedosos (parafraseando o Bibotalk #23), quando fala sobre criacionismo, ser assim tão fortemente financiada pela Templeton para propagar essencialmente, um criacionismo darwinista? Eu entendo que não. Estudo, ouço e questiono sobre a Templeton há anos e entendo hoje que ela é uma associação que corrói os alicerces de Fé Cristã genuína. A Templeton tem várias frentes de ação importantes para a sociedade, não nego sua relevância em outras áreas, como em Liberdade Econômica, mas, infelizmente, quanto às nossas origens, ela promove única e exclusivamente uma aliança desastrada de Deus com Darwin. Ela quer que a Igreja tenha a ciência naturalista como seu livro #67, e, assim, que a Igreja adapte a Palavra e/ou a interprete de acordo com essa ciência naturalista. A Templeton, anos atrás, até se aventurou a financiar o design inteligente, mas hoje se coloca frontamente contra o DI, inclusive desencorajando a submissão de projetos que não sejam de cunho evolucionista. Na Templeton e sua atuação no Brasil, a ABC2 compete, portanto, com ela mesma. Por essa agenda financiada pela Templeton, vemos assim a ABC2, consequentemente propagar, em suas palestras e lives, a associação de teorias de evolução com nossa fé, como você mesmo pode conferir a seguir nos temas em convites públicos de palestras em seus canais (Figura 1):
Os palestrantes da ABC2 também sugerem livros essencialmente na mesma linha, como o Finding Ourselves After Darwin (Encontrando-nos Depois de Darwin); Ciência, Religião e Naturalismo: Onde Está o Conflito? e Criação ou Evolução: Precisamos Escolher? Em seu site, a ABC2 também recomenda centros de pesquisa que defendem o evolucionismo teísta como a Biologos (financiada também pela Templeton), mas nada de recomendações de sites de organizações de criacionistas bíblicos ou do design inteligente.
O único livro promovido pela ABC2 que inclui visões compatíveis com a teologia cristã é A Origem: Quatro Visões Cristãs Sobre Criação, Evolução e Design Inteligente, mas que apresenta o evolucionismo teísta como uma opção compatível com o cristianismo e a Palavra de Deus. Entendo que esse livro foi promovido com uma estratégia definida: mostrar primeiro o evolucionismo teísta como uma opção válida para os cristãos e, depois, com seus outros livros e recomendações, e palestras e lives, e novos lançamentos, convencê-los de que a melhor visão é o evolucionismo teísta. No seu lançamento na Universidade Mackenzie (Figura 2), de um livro que promoveria as quatro posições, sentaram-se à mesa da ABC2 somente evolucionistas teístas. Será que restou alguma dúvida?
Com essas atitudes e recomendações, a Templeton e a ABC2 se unem então no propagar da aliança com Darwin como a opção do cristão após a vitória da ciência darwinista.
Para conhecer os profetas, a Bíblia nos ensina a examinar seus frutos. Então, deixe-me exemplificar melhor minha posição sobre a Templeton com dois de seus frutos.
Fruto 1. Financiamento a estudos em evolução. Ao perceber a falência de Darwin e sua queda iminente, será que a Templeton sucumbiu ante a verdade e passou a defender a nova ciência pós-darwinista? Não, pois o que ela faz hoje é financiar, com seus milhões de dólares, uma tentativa desesperada (e apenas um pouco menos desastrada) de salvar a evolução por outra teoria evolutiva: a síntese estendida. Seu site deixa esse financiamento bem explícito, bem como os sites desse projeto e mais este que ela financia. Ou seja, a Templeton não é neutra, tem uma agenda clara, e financia estudos em evolução; e a associação de nossa fé com ela, mas nada em criacionismo bíblico ou design inteligente.
Fruto 2. Marcelo Gleiser: uma referência? Outro fruto da Templeton, algo que entendo deveria chocar toda a Igreja Brasileira, até os mais liberais de seus membros e líderes, foi a concessão do Prêmio Templeton de 2019 a Marcelo Gleiser. Seria ele um cristão piedoso digno de honra por uma associação de cristãos na ciência? Gleiser é um “agnóstico quase ateu”, ou um espiritualista evolucionista, algo assim, que se opõe à fé cristã genuína e ao criacionismo bíblico, se tornando, assim, uma referência do “lado negro da força”. Mas o que fez a ABC2? Junto com sua mantenedora, celebrou o prêmio e o homenageado, por ser ele “um brasileiro”, “orgulho para a “pátria amada Brasil”, e ter se “convertido” recentemente do “ateísmo ao agnosticismo” declarando que a ciência e a religião não são necessariamente excludentes (desde que a religião não conteste suas “verdades científicas”, pelo que dele ouço). Assim, a ABC2 considerou esse prêmio “um progresso para o diálogo público entre fé cristã e ciência”. Ficaram tão felizes que a Editora Ultimato, parceira da ABC2, ofereceu, para “festejar o prêmio”, 40% de desconto na série de seus livros de Ciência e Fé Cristã. Será, pastores e líderes cristãos brasileiros, que devemos ter um agnóstico (mais para panteísta na visão de alguns) evolucionista como modelo para nossos jovens? Cristãos brasileiros, lembrem-se que prêmios são conferidos pelo “conjunto da obra”, e Gleiser já ousou dizer: “mais que polêmico, ensinar criacionismo é ‘crime’”. Na visão dele, portanto, pastores, professores de EBD e muitos “cristãos piedosos” que defendem um Gênesis literal são criminosos, eu no meio. Também bem recentemente, creio que até mesmo depois de sua “conversão”, Gleiser declarou: “essa ideia de ensinar teoria da evolução e criacionismo da mesma forma, como duas ‘teorias’ de como a vida evoluiu aqui na Terra, isso é uma grande besteira”. Fui conferir no dicionário, que me lembrou que besteira significa: “ato ou dito de besta, ignorante ou burro”.
Quando o Prêmio Templeton é dado para um agnóstico evolucionista (espiritualista ou mesmo panteísta), que considera o ensino do criacionismo (bíblico) uma besteira criminosa, e a ABC2 festeja, que conclusão sobre o que ela defende na relação entre fé e ciência deveríamos tirar? Pense comigo. Fatos que revelam verdades.
Apesar de a ABC2 negar ser monotemática, será que os fatos de novo confirmam suas alegações? Vamos de novo a mais seis fatos.
Fato 1. Projetos ABC²/Templeton. A leitura desses projetos (1, 2 e 3) deixa claro o cuidado de seus líderes de “embaçar” seus propósitos, pois seus títulos e descrições são deveras vagos, declarando apenas que “promoverão a conciliação da fé com a ciência”. Sim, soa um nobre objetivo, mas conciliação de que fé com qual ciência? A resposta se acha na própria Templeton, pois os projetos que ela financia, e isso é público e notório, se destinam a promover a união de diversos tipos de fé, de diferentes religiões mas de todas elas com a ciência naturalista da evolução, e os da ABC2 não seriam exceção a essa regra.
Fato 2. Propaga-se o criacionismo bíblico e DI na ABC2? Em outubro de 2016, em um artigo intitulado “Hora de Incrementar Bibliotecas”, publicado na Gazeta do Povo, na coluna Tubo de Ensaio, as instituições de ensino superior brasileiras foram convidadas, com recursos do IRC e/ou da Templeton e via ABC2, a “renovarem suas bibliotecas” com livros de “Ciência e Fé”. A lista, de até US$ 6 mil dólares, deveria escolher livros dentro de 300 sugestões do arquivo do IRC, que seriam adquiridos para a instituição, se selecionada. Mas havia restrições, é claro. E quais foram? “Não estar na relação livros sobre criacionismo, design inteligente e questões ambientais”. Nada surpreendente foi notar, portanto, que o único criacionismo permitido foi o criacionismo darwinista. A chamada finalizava oferecendo um “prêmio de consolação” para quem quisesse incrementar sua biblioteca pessoal: a Editora Ultimato, junto com a ABC2, oferecia um desconto de 40% na mesma coleção de livros sobre “Ciência e Fé Cristã”. Foram esses “descontos” já mencionados, que quis destacar em um de meus vídeos.
Fato 3. Livros da ABC2. Entre no site da ABC2 e verifique lá os livros que a ABC2 traduziu e vende, muitos em parceria com a Editora Ultimato, e descubra que os que defendem o diálogo entre ciência e fé são praticamente todos de evolucionistas teístas defendendo essa tese, como o emblemático Criação ou Evolução: Precisamos Escolher? Contra fatos, de fato, não há argumentos. Leia também o excelente artigo “ABC² e evolução: impressões pessoais” de André Venâncio, onde ele, possuidor de todos os livros publicados pela ABC2, os analisa detalhadamente, e confira sua conclusão, que parafraseada seria: “O que há de muito bom na ABC2 não compensa o que há nela de muito ruim, a defesa do evolucionismo teísta”.
Fato 4. Me diga com quem anda e lhe direi quem és. Isso é o que diz o ditado. Com quem, então, anda a ABC2? Os acompanho há anos, e sei que todos os diretores da ABC2 são partidários do evolucionismo teísta e o defendem em suas falas e palestras. Entretanto, pelo menos um, o vice-presidente da ABC2, em um podcast recente (o #23 dos podcasts que a ABC2 contratou do Bibotalk) disse que não “vestia a camisa de nenhuma das quatro posições mais conhecidas sobre a origem do universo e a vida (criacionismos de Terra jovem ou antiga, criacionismo evolucionário ou design inteligente)”, pois “encontrava problemas em todas essas posições”. Ele seria então algo raro: “neutro”. Mas será? Falso ou verdadeiro? Eu o recebi um dia em minha sala na Unicamp e tive com ele uma longa conversa. Fiz diversas perguntas, e de uma delas eu não esqueço. “Professor, você crê que Deus escolheu um humanoide em processo de evolução e nele soprou Seu espírito surgindo assim o ‘primeiro Adão’?” Ele me respondeu: “Veja bem, Marcos, é o que a biologia nos diz.” No Bibotalk#23, ele também disse que os cristãos devem aceitar a teoria da evolução, pois é “a melhor explicação que a ciência tem para as nossas origens, e “99% dos biólogos assim acreditam” (falácia da autoridade e estatística equivocada). Ele é “neutro”? Você me responde.
Fato 5. Os “fanáticos religiosos”. Em uma palestra na CEU da Unicamp, em abril de 2019, intitulada “A Evolução no Banco dos Réus”, um dos principais líderes da ABC2 se dirigiu a muitos jovens cristãos universitários lá presentes e disse, sem hesitação, segundo a transcrição que recebi:
A evolução, galera, é fato, aceita por 99% dos biólogos, e os poucos que não a aceitam são fanáticos religiosos. Segundo a ciência, o salto do Homo sapiens para o Homo sapiens sapiens com capacidade para a arte, a fala, cultura, rituais, etc., se deu em uma população de uns 10.000 hominídeos, e não em apenas um casal [Adão e Eva]; então o Gênesis não é um livro científico, e, portanto, o relato da criação também não pode ser tomado como certo, de acordo com o que a ciência nos mostra hoje; e aqueles que, como Adauto Lourenço, tentam aproximar pseudociência ao Gênesis acabam piorando a situação, caindo em graves problemas teológicos (…) E quem não aceita a evolução é fanático religioso, como o Adauto Lourenço, e muitos em nossas igrejas o são também.
À luz da ABC2, como essa palestra deixou claro, e outros pronunciamentos afins, não sobra outra opção para os jovens cristãos brasileiros senão aceitar cegamente a evolução, sem contestação, como fato pois 99% dos biólogos assim o fazem, ou se tornarão fanáticos religiosos e passarão vergonha, como eu e o Adauto Lourenço passamos (por amor de Cristo). Acho que essa declaração, e meu profundo respeito e admiração pelo Adauto Lourenço, instigaram o “fanático religioso” que sou para me opor, com mais “fanatismo” ainda, a tese evolucionista teísta da ABC2.
Fato 6. A ciência teria autoridade na interpretação da Palavra? Assisti há alguns anos, na Igreja Fonte, em Campinas, SP, a quatro palestras sobre ciência e fé ministradas pelo vice-presidente da ABC2 e um professor da Unicamp que julgo ser também um evolucionista teísta, pelo que dele ouvi. Nelas foi dito claramente, que “antes os pais de nossa fé não tinham, mas hoje temos a ciência para interpretar a Palavra (se esquecendo da exclusividade nessa tarefa do Espírito Santo)”.
O “culto da ABC2 à ciência” é chocante e explícito: segundo ela, a ciência naturalista tem plena autoridade para interpretar Gênesis. O palestrante também disse:
[…] eu estava procurando o processo pelo qual Deus criou o mundo, e encontrei no big bang e na evolução esse processo” pois “…Ele [Deus] jogou lego com a vida, fez e não gostou, fez e não gostou, fez e não gostou, por isso há tantos hominídeos no registro fóssil, até que por fim acertou em nós, e declarou que era bom, pois bom antes não era. E …nessa igreja, felizmente, todos os que acreditavam em um Gênesis literal [Adão e Eva, o paraíso e o dilúvio global, por exemplo] ou já morreram ou trocaram de igreja.
Seguiu-se um riso coletivo, de desdém da Palavra, de nossa fé, do criacionismo bíblico, de pessoas que, como eu lá naquela classe, entendíamos, sim, que Gênesis é uma narrativa histórica, digna de toda a reverência. Se esses fatos não bastarem, assista às palestras da ABC2, leia seus livros, escute seus 23 podcasts no Bibotalk, e confira melhor sua posição sobre “O Mundo [mitológico] Perdido de Adão e Eva”, que segundo ela faz um “malabarismo” notável: “uma leitura ‘fiel’ das Escrituras aliada a um compromisso com a ciência [naturalista]” onde o “posicionamento de Adão na ‘narrativa implícita da teologia de Paulo, é a cereja do bolo”.
Será? Vamos de novo aos fatos: não há entre seus diretores e palestrantes principais nenhum que defenda (apropriada e positivamente) o DI ou o criacionismo bíblico. O estatuto da ABC2 de fato diz que a organização não tem uma agenda, mas, na prática, seria essa sua “neutralidade” uma realidade? Acesse o site da ABC2 e leia textos nos quais o criacionismo de Terra jovem e/ou DI são criticados e mal representados, deturpando seus conceitos e premissas que de fato defendem. Veja esses textos, por exemplo:
Dos criacionistas da Terra jovem, evangélicos ouvem que uma leitura literal do relato bíblico da criação é a única correta, portanto toda descoberta científica deve ser reinterpretada para se adequar a uma criação recente. Mas isso os rouba do senso de temor e admiração reverente que aprendemos com a magnitude do espaço e do tempo revelada pela astronomia, geologia e fósseis. Da comunidade do design inteligente, eles ouvem a mensagem de que a vida (e talvez todo o universo) é muito complicado para se desenvolver através de processos naturais, e, portanto, que a obra de Deus requer ‘inputs’ milagrosos de informações no mundo natural. (ver texto completo).
Organismos não são o resultado de mutações e seleção de material hereditário [11]. Eles são o resultado de leis bióticas e morfogenéticas que sustentam o desenvolvimento e a evolução dos organismos. […] Isso elimina o design? De modo nenhum. No entanto, remove o design como o agente causador imediato. […] Eu acredito que a discussão sobre o design inteligente é muito benéfica, mas fica aquém de uma explicação adequada da realidade. (ver texto completo).
Minha crença na existência e natureza de um Deus Criador vem de sua própria auto-revelação em Jesus. Esta é uma advertência para os cristãos que querem usar a ciência como uma estratégia evangelística, seja através do criacionismo ou do design inteligente. (ver texto completo).
Muitos cristãos ficam estarrecidos com a ideia de a vida ter surgido por evolução de coisas inanimadas. Para muitos, soa a heresia a ciência estudar a origem da vida. Para outros, o medo da ciência encontrar uma resposta para isso é real. […] Será que o Deus criador poderia ter planejado um ajuste no início do Universo e cuidado de forma que tudo convergisse para a criação da vida a partir de coisas inanimadas? Ou será que, mesmo tendo ajustado tudo tão finamente, Deus precisaria intervir pontualmente para criar a vida? Talvez a ideia de que é impossível a vida ter sido criada através de processos naturais venha da nossa sensação de que tais coisas são menos sagradas que a vida ou que foi necessário menos poder de Deus para criá-las. Devemos pensar que um processo natural é tão maravilhoso quanto a vida. […] Visto assim, não é estranho pensar que o Deus dos impossíveis pode, através de um processo natural, criar vida. (ver texto completo).
[…] vemos que muitos alegam que o DNA, por ser uma estrutura muito complexa e conter uma quantidade de informação admirável, só pode ter sido planejado. O que deve ser feito diante da afirmativa de que o DNA e a vida são muito complexos e por isso foram planejados? A ciência deve parar o estudo sobre o DNA, sobre sua origem ou sobre a origem da vida? Descobrir como Deus fez sua obra pode ser uma forma de glorificar a Deus, pois explora o que Ele criou, como bem pontuou Jennifer Wiseman. Ou, como disse Denis Alexander [reconhecido criacionista evolutivo]: “Graças a Deus, as pessoas em gerações anteriores não se limitaram a dar de ombros diante do profundo mistério da hereditariedade nem disseram ‘foi planejado!’, mas se dedicaram ao árduo trabalho de descobrir como Deus fez isso.’” (ver texto completo).
Assisti, certa vez por videochamada de alguém na plateia, incomodado que estava pelo que ouvia, uma palestra de um diretor da ABC2 sobre o DI, em João Pessoa. Foi, para mim, revelador. O palestrante, talvez percebendo o TDIsta na plateia, pulou os slides “mais ácidos” (mas deu para perceber seus conteúdos) e acabou apresentando o DI tão negativamente quanto o fazem os evolucionistas, mencionando aquela falácia de ser o DI “estratégia de vender o criacionismo como científico”, pois, disse ele, “veja o livro Of Pandas and People”, um ícone do ataque naturalista ao design inteligente. No final, o palestrante fez a declaração reveladora, que destaco:
Bem, essa é a posição [desastrada] do design inteligente, mas eu sou evolucionista teísta e acho essa posição bem melhor.
Ai pergunto: pode o lobo defender o galinheiro?
Um dos livros prediletos da ABC2, O Mundo Perdido de Adão e Eva, de John Walton, que já comentei, não só defende que Gênesis é alegoria, como o confunde com mitologia. No Bibotalk #23 da ABC2, seu presidente chegou inclusive a declarar que a Bíblia não apresenta nenhuma verdade científica, que nenhuma descoberta científica teria sido feita com base na bíblia, e que ciência se acha exclusivamente no “estudo da natureza”, ou seja, no livro #67 da ciência naturalista. Portanto, a ciência da criação do universo e da vida de Gênesis 1-3 é mitologia. Essa declaração me incomodou profundamente, pois a Bíblia, sim, não é um livro científico, mas está repleta de verdades científicas, em várias áreas, como na arqueologia, na medicina, na química, na física e na cosmologia; nas ciências sociais e humanas, e muito mais. Preparei então uma resenha dessas verdades, e a tenho anunciado pelo Brasil, como na palestra “Restabelecendo a Autoridade Científica da Bíblia” no Consciência Cristã 2021, e no seu painel.
Mas por que esse desdenhar da ciência da Bíblia? Porque se a Bíblia não tem ciência, então segue-se que os relatos de Gênesis 1-3 são mesmo meras alegorias, escritas “para que o povo de Deus parasse de acreditar nas mitologias circundantes e começasse a acreditar em um Deus Criador e Todo Poderoso”. Essa é a tese da ABC2. Temos que conciliar Deus com Darwin e ter a ciência naturalista como o livro #67: a fonte de interpretação da Palavra sobre a origem do universo e a vida, do ser humano e sua Imago Dei, a origem do pecado e sua entrada no mundo e vários outros assuntos revelados e tratados na Bíblia.
Mas, ao fazermos essa “conciliação”, será que não abalaríamos alicerces da fé cristã, dando abertura ao liberalismo e a outras doutrinas de homens que surgem quando relativizamos a Palavra de Deus? Não deixe mesmo de assistir a palestra de Wayne Grudem legendada pela Escola Charles Spurgeon, imperdível, sobre o evolucionismo teísta e leia seu capítulo, ou melhor, todo o livro Theistic Evolution publicado pelo Discovery Institute (em breve em português pela Edições Vida Nova) e confira. Em sua palestra, no minuto 19:27, Grudem assim conclui, enfaticamente, sobre o evolucionismo teísta: “Um preço alto demais a ser pago…um preço alto demais a ser pago”. E mais, diz Grudem em resumo:
Por comprometer a autoridade, inerência e historicidade da Palavra em doze eventos históricos de Gênesis, em dez doutrinas básicas da nossa fé, em versículos de dez livros do Novo Testamento, e a confirmação da historicidade de Adão e Eva, feita pelo próprio Cristo, igrejas, escolas e seminários cristãos não deveriam permitir o evolucionismo teísta dentro de seus muros.
De fato, não podemos “servir a dois senhores”.
Paro por aqui, mas há muito que ainda poderia ser dito. Reitero minhas conclusões de que a ABC2, ao defender o evolucionismo teísta, exclusivamente (ou menos que fosse só inclusivamente), presta um desserviço à Igreja e principalmente à juventude cristã brasileira, propagando uma tese contrária à fé cristã genuína e aos alicerces do Cristianismo e do Criacionismo Bíblico.
Finalmente, quero repetir que me oponho com intrepidez às teses da ABC2, mas nunca levantarei minha voz contra nenhum de seus líderes ou afiliados. Considero-os todos meus irmãos em Cristo. Não quero difamá-los, mas exortá-los, como a Bíblia nos ensina a fazer. Se combato suas posições com tanta energia e desprendimento, colocando inclusive minha cabeça em risco, como muitos me têm “alertado”, é porque anseio ardentemente resgatá-los das fortes amarras do evolucionismo teísta, desse “veneno” que já experimentei.
Oro, então, a Deus para que esse debate possa ter sido e continuar sendo enriquecedor de ideias e contribua, sim, para a união da Igreja, mas em torno de uma fé cristã genuína, e em torno da Palavra, da Bíblia como nossa única fonte de fé e prática, como autoridade máxima, e com os relatos de Gênesis como absolutos e suficientes para entendermos quem somos, como fomos criados e a que Deus devemos servir. Que tenhamos os relatos bíblicos a nos instigarem cada vez mais a pesquisar também cientificamente a criação, para conhecer mais e melhor sobre os “atributos invisíveis de Deus” registrados na obra exclusiva dEle.
Que formemos juntos, então, uma nova geração de jovens cristãos brasileiros relevantes e impactantes, que com seu “fanatismo pela Verdade”, na academia e na igreja, confrontem a evolução naturalista ateia e suas consequências nefastas para a nossa fé e a nossa sociedade. Que nossos jovens defendam a plena racionalidade da fé em um Deus todo-poderoso que prontas trouxe todas as coisas à existência exclusivamente pela poder de sua palavra, pela obra exclusiva de suas mãos.
Essa é minha súplica e a minha oração.
Atualizado em 27/02/2021
9 Comments
Os argumentos evolucionistas baseiam-se em bilhões de anos que nunca poderão ser provado objetivamente. É preciso muita fé para ser evolucionista com implicações religiosas antibiblicas. Agradecemos a Deus a opção científica do DI.
Continue firme, irmão, creio que Deus o levantou para essa batalha, já que pouquíssimas vezes se levantam, e com conhecimento, com o sr. o faz. Muito me ajudaram os seus vídeos, muito elucidativos. Deus o abençoe e o conduza sempre.
Parabéns pela iniciativa de site/blog. Esse texto desabafo é cheio Palavras amorosas, repletas de verdade, que por sua vez, valhem bem mais que boa vontade e intenção. A verdade, somente a verdade liberta.
Deus abençoe à todos, e que possamos como servos do mesmo único e verdadeiro Deus nos unir, nos amar, mas que Ele se revele ainda mais nas mentes de muitos irmãos, para que o evoteísmo caminhe para seu devido lugar: a lata de lixo gospel 🙂
O Senhor Jesus é a sua força, jamais o negue. A luz incomoda as trevas, eles estão cegos guiando outros cegos, por favor não se cale ou se acovarde, mas vale obedecer a Deus que aos homens. Muitas crianças, jovens e adultos precisam ouvir a Verdade sobre o nosso Deus criador.
“E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido.” 2Tm 3. Parabéns Eberlin. Me inspiro em sua coragem. Continue!
O evolucionismo teísta é um câncer talvez mais desastroso que a própria teoria da evolução. Enquanto a teoria da evolução entra nas mentes através de argumentos científicos distorcidos, obsoletos e mal interpretados , o evoteísmo entra nas mentes pela mesma boca que fala da palavra do Deus Criador , buscando perverter a própria palavra de Deus. Isso é abominável aos olhos de Deus e deve ser veementemente repudiado pelo seu povo.
Falta muito pouco (ou já chegaram lá) para os evoteistas serem classificados como lobos vestidos de ovelhas ou cavalos-de-Tróia dentro da igreja, principalmente estes da ABC2. Tenho dificuldade em considerá-los irmãos da mesma fé.
Parabéns Dr. Marcos Nogueira Eberlin por sua coragem e determinação em defender a racionalidade do fato que a criação é o único e inquestionável modo de sermos “progênie” de Deus….que Ele não teria feito o homem “um pouco menor que os anjos” de nenhuma outra forma a não ser pelo poder de sua palavra…e não teria usado nenhum outro modo de nos produzir a não ser seu ” trabalhador perito” JESUS tão belamente descrito em Proverbios 8 (por inspiraçao) . Nunca vi outro homem se levantar com tanto fulgor e defender essa verdade com tamanha intrepidez…. embora, em alguns casos, penso eu, tenhamos de ter a mente mente de Cristo, quando conversava com um jovem rico, que arruma alguma desculpa para não se tornar seu seguidor…quando Ele lhe disse…: “Deixe que os mortos enterrem seus mortos, tu vem e sê meu seguidor”…… As vezes temos de deixar os mortos pra trás… incorrigíveis, impenitentes abandonados, para que acertem suas contas com Deus… enquanto nós prosseguimos em procurar saber para fazer qual é a perfeita vontade de Deus.
Continue firme irmão Marcos. Temos a certeza que o grande Criador está lutando junto contigo. Seu trabalho é muito importante para milhares de jovens que insistem a defender a verdadeira e genuína fé cristã . As obras das trevas serão desmascarados. Todas as denominaçõres sérias, líderes comprometidos com a Palavra, institutos e seminários verdadeiramente cristãos devem ser advertidos e precisam fazer resistência a estes enganadores. Nossos púlpitos não devem ser oferecidos para propagação da mentira.